Fichamento de Conteúdo: Uma Morfologia da História: As formas da História Antiga
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS VI
Fichamento de conteúdo: Uma Morfologia da História: As formas da História Antiga.
Norberto Luiz Guarinello, Politéia: História e Sociedade Vitória da Conquista. 2003.
Guarinello em seu artigo Uma Morfologia da História: As formas da História antiga, faz observações e questionamentos sobre a maneira do “Fazer” História – as formas utilizadas pelos historiadores, e em particular analisa a história antiga e suas incongruências.
Primeiramente a história científica cria limitações espaciais, cronológicos e conceituais, pois o passado é inacessível então por meio de formas de modelos o historiador tenta ter acesso ao passado através de vestígios (documentos, objetos entre outros), que o possibilita “Reconstruir” o passado, essa reconstrução é indireta, limitada, pois esses vestígios não representam diretamente o passado, são apenas objetos que sobreviveram ou resistiram ao tempo que em alguns casos são escassos e estão desconexos e inteligíveis – o autor nomeia-os como escassos pontos de luz na escuridão – então o historiador fará uma interpretação desses vestígios que possibilitará a compreender do passado através do presente.
A ciência da história acredita que desta forma pode se organizar e ordenar os acontecimentos históricos e também considera que os documentos são a base para a reorganização do passado ou parte dele, em que se pode negar ou afirmar realidades passadas e complexas que estão em constante mudança. Contudo, os especialistas em história criam teorias e modelos que se relacionam com os documentos de sociedades antigas extraindo fatos colocando-os em relação e determinando um período e características da época, desta forma essas teorias e modelos entram em diálogos com diversos períodos. É interessante e fundamental por em diálogo esses documentos, definir e nomear uma cultura, uma economia, uma sociedade contrapondo-se com outras sociedades, assim estas