Fichamento da introdução - A Invenção do Nordeste e outras artes
A invenção do Nordeste e outras artes. Albuquerque Júnior, Durval M. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Luiz Paulo Fernandes da Silva
Agradecimentos (pp. 9 - 11)
Albuquerque Júnior, Durval M. A invenção do Nordeste e outras artes. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
[O autor conta sobre a origem do livro e também de sua origem. ]
“Este livro é uma versão resumida de minha tese de doutoramento defendida em abril de 1994 na UNICAMP com o título O Engenho Antimoderno: A Invenção do Nordeste e Outras Artes. É fruto do encontro tenso e frutífero de duas áreas do país que foram inventadas como antagônicas e excludentes. Sou filho desse encontro seja física ou intelectualmente falando.” (p. 9)
“Após terminar minha graduação na Paraíba, resolvi fazer pós-graduação em São Paulo, mais especificamente em Campinas, tornando-me também, do ponto de vista acadêmico e intelectual, filho desse encontro” (p. 10)
Prefácio – Sonhos de Brasil (pp. 13 – 19)
Albuquerque Júnior, Durval M; prefácio de Margareth Rago. A invenção do Nordeste e outras artes. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
[Margareth fala sobre a região nordeste, dos autores que influenciaram Durval além da forma como ele propõe o desenvolvimento do livro de acordo com seus pensamentos influenciados pelas ideias de outros pensadores. ]
“Até meados da década de 1910, o Nordeste não existia. Ninguém pensava em Nordeste, os nordestinos não eram percebidos, nem criticados como uma gente de baixa estatura, diferente e mal adaptada. Aliás, não existiam.” (p. 13)
“É a esta difícil questão – a emergência do Nordeste – que este livro vem dar explicação. Vem contar, poética e cientificamente, como nasce esta vasta região ensolarada, cheia de vida, de calor humano e de musicalidade, [...] responsável pela existência de tantos problemas, misérias e conflitos. [...] Poderíamos dizer que o autor faz história sentimental” (p. 13)
“O livro, [...] ousa colocar e buscar respostas a uma inusitada questão: a invenção do Nordeste