FICHAMENTO DA GILMARA
Esforço de construção de um projeto profissional a partir da ruptura
I. Contextualização do esforço de ruptura no Serviço Social
Na década de 1960, diversos grupos revelam o desenvolvimento do Serviço Social no Brasil, o Movimento de Reconceituação, destaca-se três vertentes: perspectiva de modernização, perspectiva de reatualização do conservadorismo e perspectiva de ruptura. Essas vertentes servem para analisar os movimentos históricos, com o intuito de melhor contextualizar o esforço de ruptura no serviço social, destacam-se os encontros de Araxá (1967), de Teresópolis (1970) e de Sumaré (1978), mas a parti dos anos 70 Araxá e Teresópolis perdem sua hegemonia não conseguindo atender ás perspectivas da profissão. Mas em 1978 o encontro de Sumaré teve como proposta de modernizar o serviço social para que a profissão se tornasse capaz de contribuir no desenvolvimento do país, ampliando a área da assistência, não só como prestação de serviços, mas para o nível de atuação através da política social e planejamento, fundamentada teoricamente no funcionalismo repassando os programas do governo para os usuários sem uma visão critica da ordem vigente negando assim o seu caráter de classe.
A perspectiva de realização do conservadorismo recupera seus métodos de raiz da herança histórica, repondo sua teoria e métodos como nova proposta para o serviço social. Essas teorias se constituem de três grandes conceitos: diálogo, pessoa e transformação social.
O diálogo é visto como ajuda psicossocial, onde o assistente social realiza sua experiência através do contexto histórico humano, onde ele analisar a condição do ser humano e não como uma pessoa oprimida.
Pessoa é, portanto o individuo e cidadão, logo racional e livre, onde a psicossocial é oferecida á pessoa como tal. Transformação social é percebida como