Fichamento crítico do primeiro capítulo de “ANTIGUIDADE ORIENTAL POLÍTICA E RELIGIÃO”
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Fichamento crítico do primeiro capítulo de “ANTIGUIDADE ORIENTAL POLÍTICA E RELIGIÃO” No primeiro capítulo do livro "Antiguidade Oriental - Política e Religião", o autor Ciro Flamarion Santana Cardoso aborda, principalmente, a questão da relação da política e da religião no Oriente Próximo. Tendo em vista que o autor, desde o princípio de sua carreira como historiador, teve ideologia política fundamentada no marxismo e nos princípios básicos do Materialismo histórico, é possível observar que o autor, em alguns dos subcapítulos analisados, aborda a questão econômica da época em questão.
Na primeira subdivisão do primeiro e único capítulo analisado neste fichamento (Os dados da questão), chamada "Antiguidade Oriental: uma delimitação no tempo e espaço", o autor tenta introduzir o leitor na concepção de Antiguidade Oriental no ponto de vista cronológico e geográfico. Apesar de delimitá-la cronologicamente, Ciro ressalta como é complexo sua limitação como fração de espaço:
"A vastidão geográfica e a longa duração do tempo implicam de per si, consideráveis obstáculos a uma abordagem resumida como a que queremos empreender." (pag.9-10)
Quando se chega à segunda subdivisão ("É lícita a separação entre política e religião?"), já é possível observar a abordagem principal do texto. O autor começa a questionar o leitor sobre a divisão de do poder político e da influência religiosa tanto no passado quanto no presente. Para tanto, cita a relação interesses díspares entre imperador do Sacro-Império Romano Germânico e o Papa e do Estado do Segundo Reinado no Brasil com a Igreja Católica:
“Ao recuarmos no tempo até a Baixa Idade Média europeia [...] veríamos a presença de conflitos que opunham o imperador do Sacro Império Romano-Germânico e eventualmente os reis ao papa” (pag. 10).
“[...] ao se tratar do período imperial brasileiro, apesar da união então existente institucionalmente entre o Estado e a Igreja