Fichamento _ Criação sem Pistolão
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Criação sem pistolão“Segredos para você se tornar um grande criativo”
“Nem sempre existiu a propaganda criativa. Porque nem sempre ela precisou ser criativa.”
Antes os anúncios eram muito óbvios e diretos, sem criatividade. A propaganda era praticamente educativa e introduzia novos hábitos a sociedade.
“Descobriu-se que o produto que tinha a imagem mais simpática junto ao consumidor levava vantagem no ponto-de-venda. E para ter imagem simpática era preciso uma comunicação simpática.”
A propaganda criativa surgiu quando novos produtos foram lançados no mercado por varias marcas diferentes, então, o que convencia o consumidor a comprar era o que tinha a melhor propaganda.
“Mas tudo começou a mudar em 1947, com o surgimento da Doyle Dane Bernbach, agência com sede em Nova York. Comandada pelo criativo Bill Bernbach, a DDB revolucionou o jeito de fazer publicidade no mundo.”
Surgiram propagandas com mais inteligência. A propaganda ingênua foi substituída pela provocativa. O anúncio sério foi substituído pelo irreverente. No lugar do racional, entrou o emocional e por aí foram as mudanças.
“Em 1986 ocorreu um fato que dividiu a história da propaganda brasileira em antes e depois: Washington Olivetto, redator responsável por parte do sucesso da DPZ até então, resolveu deixar a agência e fundar a própria: a W/GGK”
Com o novo nome de W/Brasil, a agência de Washington marcou época com comerciais impactantes, divertidos, inteligentes e emocionais. Além disso, ele inovou como modelo de agência no mercado. Com estrutura menor, e sem paredes que dividem os departamentos. E fi também a primeira agência brasileira a informatizar a criação.
“Em 1989, o mais importante redator da *W, Nizan Guanaes, seguiu o exemplo de Washington: resolveu deixar a agência e lançar a DM9.”
A DM9 fazia publicidade irreverente, provocativa, e nos anos 90 estava entre as melhores agências do mundo.
“Publicidade não é arte nem ciência. É uma técnica e pode