Fichamento Conversas 1948 Merleau Ponty

CAPÍTULO I – O MUNDO PERCEBIDO E O MUNDO DA CIÊNCIA
O mundo da percepção, isto é, mundo revelado por nossos sentidos: Fácil acesso (basta viver para nele penetrar);
Falsa aparência; Arte e pensamento moderno: Mérito por ajudar a desnudar e redescobrir esse mundo. Não nega o valor da ciência. Espirito Frances - Através da ciência e conhecimentos cientifico ocorre a desvalorização de toda experiência vivida no mundo. Percepção x Ciência O que nossos sentidos nos informa, como cores, odores, reflexos, são meras aparências, são pensamentos através das qualidades captadas. O saber metódico do cientista, suas experiências podem nos levar a verdadeira natureza das coisas, ele concebê-la pela inteligência. Descartes – Percepção é um inicio de ciência ainda confusa, a inteligência, será o único elemento capaz de revelar a verdade do mundo. Ciência:
Verificação, pesquisa rigorosa, critica de si mesmo e dos próprios preconceitos.
Analisa interminavelmente os fatos que a experiência nos propõe, deixando sua pesquisa cada vez mais exata.
Objetividade absoluta é um sonho, cada observação depende do observador e não há observador absoluto. CAPÍTULO II – EXPLORAÇÃO DO MUNDO PERCEBIDO: O ESPAÇO Pensamento moderno Preocupação com a verdade A experiência não permite ater-se a honestamente a ideias, por esse motivo são mais difíceis de compreender. Ideia de espaço Ciência Clássica – lugar estático, onde as coisas estão e conservam sua identidade, forma e conteúdo não se mesclam. Pensamento moderno – forma e conteúdo dos objetos interage com o espaço circundante, se mesclam, impossível distinguir o espaço das coisas no espaço, pois não há um observador absoluto, sem ponto de vista, sem corpo, sem situação espacial. Pintura moderna: “O espaço da pintura moderna é o espaço sensível do coração”, Jean Paulhan. Filosofia e psicologia: nossas relações com o espaço são de um habitante em seu meio familiar. Ideia de espaço heterogêneo, com direções