Fichamento - Chartier, Roger. Do livro à leitura
Pedagogia – Unicamp
EP110A – História da Educação I
Profa. André Paulilo
Chartier, Roger, Do livro à leitura, In: _____(org.) Práticas da leitura. 2° Ed. São Paulo: Estação
Liberdade, 2001, p. 77-106
– Objetivos do texto:
– Examinar as condições possíveis para uma história das práticas de leitura
– Dificuldades
– raridade dos vestígios diretos
– complexidade da interpretação dos indícios diretos
– Ponto de partida:
– aquisições e limites da história do impresso
Estudos sobre a história do livro
– Exemplos de estudos realizados nos últimos 20 anos sobre o Antigo Regime Francês
– avaliações da produção impressa
– medições de sua posse desigual pelas diferentes meios sociais
– Levantamento de dados:
– Inventário ideal de todos os livros impressos em lugar e tempo determinados
– Utilização de inventários pós-morte
– Críticas aos dados:
– Os livros impressos no país não são os únicos livros em circulação no período, sendo muitos livros editados em Francês fora das fronteiras
– A posse privada do livro não constitui o único acesso possível ao impresso, podendo ser acessado também em outros espaços:
– Biblioteca
– Gabinete de leitura
– Aluguel em livraria
– Empréstimo de amigos
– Leitura em comum (na rua ou ateliê)
– Leitura em voz alta (em público ou reunião)
– “Falta às enumerações dos livros impressos ou possuídos uma questão central, a dos usos, dos manuseios, das formas de apropriação e de leitura dos materiais impressos”
– História de uma prática cultural
– Tradições que pesam, implícitas ou explicitamente, sobre as pesquisas historiográficas: – Primeiro: “Dar à leitura o estatuto de uma prática criadora, inventiva, produtora, e não anulá-la no texto lido, como se o sentido desejado por seu autor deve-se inscrever-se com toda a imediatez e transparência, sem resistência nem desvio, no espírito de seus leitores”
– Segundo: “... os atos de leitura que dão aos textos significações plurais e móveis situam-se no