Fichamento capítulos xi, xii e xv os donos do poder
A DIREÇÃO DA ECONOMIA NO SEGUNDO REINADO
Tópico I
Economia independente, sob a orientação do Tesouro Ricardo Faoro aborda, no início deste capítulo, a situação econômica altamente dependente pela qual o país passava. O país europeizava-se e, apesar do não consentimento de muitos, o progresso da nação era notório, sob o modelo inglês. O Estado tinha a missão de intermediar o impacto que sofríamos com a influência estrangeira. Vale lembrar que essa dependência não era a mesma dos tempos coloniais, mas também não permitia a aceleração do processo de desenvolvimento da nação. (FAORO, 2001, p. 475) O modelo inglês foi adotado em virtude da grande proximidade entre as duas nações. Pelo tratado de comércio e navegação de 1810, a aduana para aquele país era diferenciada. Em 1818, esse privilégio também foi estendido a Portugal. A partir do século XIX, o balanço comercial brasileiro iniciou grande desenvolvimento. Um salto no processo exportador trouxe aumentos de grande escala nos valores exportados. (FAORO, 2001, p. 476) Os efeitos das crises dos países “dominantes”, no entanto, refletia-se nas terras brasileiras. O reino do café, por exemplo, segundo o autor, seria um negócio para as elites, para os ingleses e não para o povo brasileiro necessitado. Com o passar do século, notava-se no país uma grande preocupação com a exportação. Desta feita, o país produzia focado principalmente na exportação e não exportava porque produzia em quantidade que permitisse a venda ao estrangeiro. (FAORO, 2001, p. 477) O país, aos poucos, ia ganhando também traços de país com relativos ganhos no panorama mundial e ia perdendo sua cultura exclusivamente rural, de produção de subsistência. Com esse acesso ao mercado internacional, o Brasil buscou rápida e fortemente o progresso e acabava por esquecer etapas importantíssimas que sustentariam os momentos de crises e de surtos inflacionários, como aconteceu naquele tempo. (FAORO, 2001, p. 479) Conforme Faoro, o país