Fichamento Capítulo 3 - Uma Introdução à História do Design, Rafael Cardoso

Universidade Federal do Espírito Santo
Curso de Desenho Industrial
História da Tecnologia e do Desenho Industrial
Leticia Pedruzzi Fonseca
Ficha catalográfica
V378p
Cardoso, Rafael, 1964
Uma introdução à história do design.
São Paulo, Blucher, 2008
276p. ilust. Bibliografia. Índice.
Design I. Título.
CCF/CBL/SP-73-0505
CDD: 620.112
CDU: 620.1
Fichamento do capítulo 4 Design, indústria e o consumidor moderno, 18501930 (Cardoso, Rafael. Uma introdução à história do design. São Paulo:
Blucher, 2008).

Design e reformismo social
Fala em design como fator que transforma a sociedade, no entanto mais como relações de trabalho do que na forma dos objetos. Há uma renovação dos gostos e atribuições em relação à estética.
Com a diminuição do custo ds mercadorias, as classes menos favorecidas começaram a comprar mais em busca de conforto e parecer ter um estilo de vida mais luxuoso, o que para algun começou a parecer a decadência dos padrões de bom gosto e excesso. Algund movimentos começaram a surgir na tentativa de influenciar o gosto da população.
Entre 1835 e 1841, o arquiteto W. N. Pugin lançou textos defendendo a volta dos “princípios verdadeiros” de pureza e honestidade no design, destacando que o mesmo deveria: se limitar apenas aos elementos necessários para comodidade e estrutura; que os ornamentos servissem para enriquecimento de elementos construtivos.
No ano de 1840, em Londres, reformistas que aspiravam os ideiais de Pugin começaram a fazer publicações com o intuito de “educar” o gosto da população. Foram feitas revistas e livros de design que definiam princípios gerais de forma e cor, e demonstravam sua aplicação.
“John Ruskin apontava o modo de organização do trabalho como o principal fator responsável pelas deficiências projetuais e estilísticas que, também na sua opinião, marcavam a arte, a arquitetura e o design modernos.” (p.79)

Ruskin acreditava que a falha do design não era essa, mas sim o bem estar do trabalhador. Não era o “mau gosto” dos consumidores