fichamento capitulo 3 Carmen Lucia Soares
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CYNTHYA GOMES DE MELO
FICHAMENTO
Goiânia
2014
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Educação Física
Fundamentos Filosóficos e Sócio-Históricos da Educação Física
Profª Ana Carla Dias Carvalho
Aluna: Cynthya Gomes de Melo
FICHAMENTO: SOARES, Carmen. EDUCAÇÃO FÍSICA RAÍZES
EUROPEIAS E BRASIL.4ª edição. CAP 03. A educação física no Brasil: Saúde, higiene, raça e moral.
A educação física no Brasil se confunde em muitos momentos da história com instituições médicas e militares; ao longo do período de 1850-1930.A abordagem positiva da ciência e a moral burguesa estiveram na base de suas propostas de disciplinamento dos corpos, dos hábitos e da vida dos indivíduos. A medicina social vai influenciar e condicionar de modo decisivo a Educação Física, a educação escolar em geral e toda sociedade brasileira.
É no Brasil colonial que as questões relativas à saúde, a higiene, ao corpo dos indivíduos começam a fazer parte das preocupações das elites dirigentes. E o local de atuação definido pela higiene, naquele momento foi a família de elite.
Geradas no panorama do mercantilismo europeu, as colônias do Novo Mundo, baseadas no trabalho escravo, foram, segundo Octávio Ianni “influenciadas e mesmo determinadas pelas exigências da reprodução do capital europeu, primeiramente o mercantil e em seguida o industrial.”
“A apurada educação das elites” pensada pelos higienistas deveria associar a educação física a educação sexual.A educação física é então valorizada pelas elites dirigentes e figura em publicações que tratam de questões de saúde em geral, de moral ou de educação.
Os trabalhos escritos por médicos sobre o tema educação física foram importantes canais de veiculação, veículos que divulgaram aquilo que pode se chamar de “pedagogia de boa higiene”. Que alvo tinha em mira esta “pedagogia higiênica” no Brasil? Este alvo foi a família da elite agrária, no primeiro momento, a