Fichamento Cap
Jessica Máximo
A importância dos tratados de Westphalia não foi apenas por resolver os conflitos da Guerra dos Trinta anos, mas por revolucionar as Relações Internacionais como prática e esclarecer as relações políticas, antes hierárquicas, difusas e interpenetradas por valores religiosos (p. 2).
Já as Relações Internacionais como área autônoma do saber surgem após o fim da Primeira Guerra Mundial em que houve um enorme interesse de se teorizar sobre o sistema de Estados afim de se evitar uma nova guerra (p. 2).
A evolução das Relações Internacionais como área autônoma do saber se deu de duas maneiras: a sobreposição de teoria e a competição de abordagens (“grandes debates) (p. 3).
Cronologia das teorias (como área do saber): Idealismo durante o entre guerras, afim de evitar um novo conflito – realismo, com a desilução e a eclosão da Segunda Guerra Mundial – embate entre neo-realismo e neo-liberalismo durante a década de 80 – por fim, um certo consenso que gira em torno da teoria da escolha racional (p. 3).
Grandes debates (como área do saber):
1º. Realismo X Idealismo – eclode com a Segunda Grade Guerra (tendo a “Segunda Guerra Mundial como prova empírica da sagacidade realista” (Bell, 2009:6).
2º. Behavioristas X Tradicionalistas – discussão sobre a melhor maneira de se estudar as ri’s: métodos científicos ou tradicionais de investigação? Vitória behaviorista.
3°. Grande confusão – pensadores divergem sobre o terceiro grande debate, mas há um consenso que houve um enorme número de teorias e após este as abordagens tiveram posturas diferentes (com destaque para os realistas e liberais).
Para os autores, os Tratados de Westphalia não marcam o início do sistema de Estado moderno, pois, pelo contrário, este teria sido “o resultado de um longo processo de mudança, ao invés de um claro corte com o sistema feudal da cristandade” (De Carvalho, Leira e Hobson, 2011:742). Krasner (1993) e Osiander (2001) (p. 5).
Não