Fichamento - camargo neto, fernão pompêo de. “o alicerces da revolução industrial inglesa e da construção da pax britannica: esboço de um quadro sinóptico”. economia, negócios e sociedade, vol. 14, nº 1, campinas, 2005, pp. 83-89.

585 palavras 3 páginas
CAMARGO NETO, Fernão Pompêo de. “O Alicerces da Revolução Industrial Inglesa e da construção da Pax Britannica: esboço de um quadro sinóptico”. Economia, Negócios e Sociedade, vol. 14, nº 1, Campinas, 2005, pp. 83-89.



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O autor lista uma série de acontecimentos que, segundo ele, contribuíram para uma profunda transformação da ordem política e social inglesa, como, por exemplo, “a submissão ao rei por parte da nobreza feudal”, “o rompimento dos laços feudais a que estavam submetidos os camponeses”, “a crescente influência, junto ao rei, [...], da burguesia mercantil” e “a substancial alteração do perfil dos proprietários de terras na Inglaterra”. (p. 84) Os cercamentos possibilitaram uma maior mercantilização da terra e, consequentemente, da produção. (p. 84) Com as corporações de ofícios sendo obstáculos a uma maior mercantilização da produção, os comerciantes passam a convocar, no campo, trabalhadores que serviam de mão-de-obra barata a produzir em um regime de putting-out. (p. 85) Esse regime de produção permitiu aos comerciantes subordinar formalmente os produtores independentes a seus interesses e, com a possibilidade dos produtores de desenvolver atividade agrícola que, por sua vez, permitia uma redução nos custos de produção, possibilitou a produção maciça de artigos muito baratos, especialmente no setor têxtil. (p. 85) “Por outro lado, com o constante afluxo às cidades de levas proletarizadas de camponeses expropriados pelos cercamentos, foram criadas as condições para que alguns mestres de ofício, [...], adquirissem, [...], o status de produtores manufatureiros”. (p. 85) No século XVI, são expulsos dos territórios ingleses, pelo rei, mercadores estrangeiros, e este autoriza a criação de companhias de comércio. A primeira maior de todas destinada à exploração colonial, Companhia das Índias Orientais, teve sua criação autorizada somente em 1600. “A exploração do comércio colonial [...] representou um momento

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