Fichamento "Caiu na Rede é Pixel"
Caiu na rede é pixel
“O tal mecanismo de busca foi instado a procurar imagens que correspondesse a descrição textual “peixe” e encontrou mais de 500 mil em pouco mais de um décimo de segundo,”
O autor cita o exemplo acima para dar introdução ao tema e nos fazer entender a dimensão do que estamos tratando. Um mecanismo de busca que otimiza os processos de pesquisa de uma forma assustadora se comparado a alguns anos antes de seu surgimento, onde o homem era forçado a procurar em livros, revistas e bancos de imagens se quisessem ter alguma chance de encontrar uma imagem apropriada para seu fim. Levavam-se horas para ter acesso a menos de 1% das informações que conseguimos com os mecanismos de busca – lê-se Google – nos dias de hoje.
“Hoje para o mal e para o bem não conseguimos escapar da onipresença da rede virtual que apelidamos de Internet. Mesmo quem não tem acesso direto a ela – que é a maioria dos habitantes do planeta – é governado por instituições e agências que operam por meio dela.”
Apesar de nem todos terem acesso direto a Internet, principalmente as classes menos favorecidas, todos (com talvez exceção dos mais velhos) sabemos perfeitamente quais são suas propriedades fundamentais. Temos nela uma forma de viver em sociedade. Nos relacionamos pela internet, trabalhamos através da internet, nos informamos pela internet, estudamos pela internet, nos divertimos pela internet, nos comunicamos pela internet, nos organizamos socialmente pela internet, em suma estruturamos nossa sociedade através da internet. E aqueles indivíduos que não possuem acesso a internet, são excluídos, marginalizados e alienados do todo social. Sendo conduzido por aqueles que a detém, sem ter a possibilidade de se posicionar publicamente no meio social.
“(...) São redes no sentido figurado de ligarem nódulos dispersos por vetores determinados. A rede telefônica, a rede elétrica, a rede de esgoto, são exemplos. (...)
Enquanto as redes físicas servem para demarcar um