Fichamento Bibliográfico

FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO E RESENHA CRÍTICA
ASSUNTO: Crise Contemporânea e as transformações na produção Capitalista
Referência:
MOTA, A. E. Cultura da Crise e Seguridade Social: um estudo sobre as tendências da previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90 São Paulo: Cortez, 1995.

Resumo:
AS CRISES NA DINÂMICA DA ACUMULAÇÃO CAPITALISTA
Esse texto vem tratar das transformações sofridas na esfera da produção capitalista no final dos anos 70 do século XX, destacando os impactos no processo de acumulação Capitalista.
As Crises no seu desenvolvimento foram qualificadas como crises econômicas (queda das taxas de lucro) e crises orgânicas.
As crises expressam um desequilíbrio entre a produção e o consumo, comprometendo a realização do Capital, ou seja, a transformação da mais-valia em lucro. Em outras palavras quando são produzidas mais mercadorias do que a população pode comprar, o processo de acumulação é afetado, uma vez que estoque de mais-valia não asseguram o fim capitalista. Para isso, não basta produzir mercadorias, estas precisam ser transformadas em dinheiro para fazerem parte do processo de acumulação do capital: produção/circulação/consumo.
As situações mais negativas das crises foram: acúmulo de mercadorias estocadas, redução ou paralisação da produção, falências, queda de preços e salários, crescimento do desemprego e da pobreza dos trabalhadores. Entre as causas, pode-se citar a anarquia da produção, a queda tendencial da taxa de lucro e o subconsumo de massa.
No processo de combate contra a crise, as classes dominantes objetiva materializar-se na criação de novas formas de produção de mercadorias, pelo uso da ciência e tecnologia, com a utilização de novos métodos de gestão do trabalho que permite às firmas o aumento da produtividade e a redução dos custos de produção.
Os impactos das crises apresentam-se diferenciado para os trabalhadores e os capitalistas. Para os Capitalistas, trata-se do seu poder ameaçado. Para