Fichamento Bernini e Roma
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A arte e cidade: Bernini e Roma (pp. 169 – 183). Décimo capítulo.Referência Bibliográfica ???
“Concorria para a revalorização da prática o próprio rigorismo contra-reformista, que negava à arte o direito de elaborar conteúdos doutrinais próprios e a reduzia a instrumento de propaganda religiosa” (p. 170)
“A arte, portanto, não depende mais de uma inspiração do alto por demais semelhante à graça, mas de uma faculdade da mente” (p. 171)
“a extraordinária técnica de Bernini, escultor e arquiteto, repetia os movimentos da retórica aristotélica, ora demonstrativa, ora insinuante, ora vibrante.” (p. 173)
“Todas as técnicas de berninianas podem ser explicadas em termos de recitação, o que explica a centralidade do teatro no âmbito de sua complexa poética” (p.173)
“A imaginação, portanto, era doutrina ou pensamento, tinha uma verdade própria na qual não era mais possível distinguir real e ilusório” (p.174)
“Para Roma, Bernini jamais teve um projeto, [...], mas a imagem que tinha da cidade tendia a ampliar-se e magnificar-se” (p. 175)
“A imaginação, para Bernini, não tinha outro limite senão a possibilidade de visualização. Seu maior objetivo é a conincidência total, sem resíduos de icógnita, entre conteúdo e forma visível.” (p. 176)
“a forma artísitica deve permitir uma experiência total, sem margens, sem interrogações, sem retornos. “ (p. 176)
“Para Bernini, [...], a cidade era um traçado de ruas cheias de gente , interrompidas aqui e ali pelos espaços dilatados das praças.” (p. 177)
“Nunca existiu uma técnica mais gestual que a de Bernini: é uma série de atos que colocam o sujeito em relação total e libertora com o mundo terreno “ (p. 182)
“Bernini foi muito mais clássico – clássico porque foi o primeiro a possuir aquela absoluta plasticidade e plenitude significativa da imagem” (p. 182)