Fichamento baseado no texto de Walter Benjamin: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. De 1955.
Reprodutibilidade Técnica –
A obra de arte sempre pode ser reprodutível, sempre pode ser imitada. A reprodução técnica trouxe algo novo, a partir daí era possível reproduzir muitas cópias da mesma obra seguindo um mesmo molde. O que causou um grande salto na maneira de reprodução. A litografia permitiu às artes gráficas colocar no mercado suas produções em massa e sob a forma de criações sempre novas. Mas foi ultrapassada pela fotografia, onde a mão foi substituída pelo olho que apreende mais depressa do que a mão desenha. A reprodução técnica do som surgiu e atingiu um alto padrão de qualidade.
Autenticidade - Mesmo na cópia mais fiel, ainda lhe falta um elemento. Aquele que só pode ser imposto pelo artista no momento da criação da obra, o aqui e agora. Aquele ''clima visual'' que só os olhos do artista podem captar a transição durante o momento em que reproduz a obra. É como se a obra tivesse vida à medida que ele reproduz. O autêntico é superior ao manual, que em geral, é considerado como cópia.
A reprodução técnica tem mais valor visual do que a manual por acentuar detalhes que passariam despercebidos pelos olhos de quem à reproduz manualmente. Essa reprodução técnica pode até aproximar e detalhar mais coisas do que o original, porém ela continua tendo menos valor do que a obra original em si.
Destruição da aura -
''E, na medida em que essa técnica permite à reprodução vir ao encontro do espectador, em todas as situações, ela atualiza o objeto reproduzido. Esses dois processos resultam num violento abalo da tradição, que constitui o reverso da crise atual e a renovação da humanidade''.
No momento em que o artista reproduz sua obra, um quadro, por exemplo. Ele pode captar toda a essência do momento, seria como se ele colocasse o que sente naquele momento em sua obra. E quando isso é reproduzido em grande escala para que as