Fichamento Auto da Barca do Inferno [2 páginas= resumo + personagens]
(Auto da barca do inferno)
Ela proporciona uma amostra do que era a sociedade do século XVI, embora alguns dos assuntos que cobre sejam “atuais”.
É uma alegoria dramática de Gil Vicente.
A história é contada em versos como se fosse uma poesia.
Personagens
Fidalgo: manto e pajem que transporta uma cadeira. Impertinente, mau-caráter e tirano.
Agiota: bolsão. Ambição e a ganância.
Sapateiro: avental e moldes. Explorador.
Parvo: representa os menos afortunados de inteligência.
Frade: Moça, espada, escudo e capacete. Traição.
Alcoviteira (Brísia Vaz): moças e os cofres. Estes elementos representam a exploração interesseira dos outros.
Judeu: bode. Representando o sacrifício de sua religião.
Corregedor e Procurador: processos, vara da Justiça e livros. Orgulhosos de si mesmos, superioridade.
Enforcado: Acredita ter o perdão garantido. Seu julgamento terreno e posterior condenação à morte o teriam redimido de seus pecados, mas é condenado igual aos outros. Ele carrega a mesma corda com que fora enforcado.
Quatro Cavaleiros: cruz de Cristo simboliza a fé dos cavaleiros pela religião católica. Foram para a barca da Glória por “morrerem por Deus”.
Resumo
O Anjo e o Diabo, representando o bem e o mal, o Céu e o Inferno. Ao longo de toda a história agem como juízes das almas, julgando seus pecados de sua vida na Terra.
Cada personagem surge com um objeto, que representa seus respectivos pecados. Todos que foram condenados por seus atos em terra agem com indignação, mostrando que realmente não aprenderam com seus erros e a lidá-los com eles aceitando-os.
Grande parte passaram pelo anjo perguntando-o porque não entraria em sua barca, a desculpa era que não havia espaço para a pessoa e seu objeto(caráter).
No final da história surge um curioso caso, de um homem que julgado em terra por seus pecados foi condenado à forca. Ele expressa que foi perdoado ao morrer, mas o Diabo reforça que, na verdade, o que importava era o