Fichamento. as identidades do brasil de varnhagen a fhc.
Anos 1930: Sérgio Buarque de Holanda - A superação das raízes ibéricas
S.B. Holanda: ‘’Um intelectual Feliz”
Nascido em 1902 em São Paulo, Sérgio Buarque de Holanda apreciava a leitura e a escrita, escrevia prosa e verso, tocava piano, compunha valsas e gostava de dançar. Crítico literário e jornalista, viajou pela Europa inúmeras vezes.(p115).
Filho de funcionário público, S.B. de Holanda tornou-se também funcionário público: professor da Escola de Sociologia e Política de 1947 a 1955, e da Universidade de São Paulo, de 1958 a 1969. Escreveu vários livros importantes como Caminhos e Fronteiras (1957) e Visão do paraíso (1959), dirigiu e escreveu para os primeiros volumes da coleção História Geral da Civilização Brasileira (1960-72) além de publicar inúmeros de artigos em jornais e revistas especializadas. Ministrou cursos e palestras em vários países além de pesquisar nos arquivos de Portugal, do Vaticano, Nova York, Paris e outros, tendo assim uma vida intelectual intensa, gozando de enorme prestígio intelectual no Brasil, onde jamais sofreu perseguições graves, exclusões, nem nos anos 1960, sendo sempre protegido e exaltado pelos seus amigos da USP. Holanda parece ter sido um ‘’intelectual infeliz, pode fazer tudo o que pretendeu, obteve recursos necessários, publicou obras muito importantes que não criaram polêmicas e tensões graves, e é sempre lembrado como o modelo de historiador brasileiro (p 116).
Dado à vida boêmia e a indisciplinada, Holanda morreu em 1982 como um cidadão brasileiro intelectualizado que queria entender o Brasil como sociedade. Para o autor esta formação social não se explica expondo o sentido histórico do nosso país sugerindo que o conhecimento do passado deve estar ligado aos problemas do presente, tentando compreender e explicar o Brasil e o brasileiro, ou seja, compreender a formação como sociedade, tanto na dimensão