Fichamento - Artigo sobre Roma, Acacio Vaz de Lima

DIMENSAO MISTICA E RELIGIOSA DO PRINCIPADO

Ao instaurar o Principado, de forma muito inteligente, Augsto usa a religião a seu favor apoiado em um arsenal mitológico religioso. Tal estratégia funcionou muito bem pois os mitos proporcionam contato com as origens, propondo assim que o povo conserve os ideias neles contidos, ou seja, o mito deixa de ser apenas uma “história” para virar uma realidade implementada na sociedade.

Nessa época, o império romano assume caracteristicas de prédestinação e de eternidade. Segundo documentos, o Princeps era o fiador da eternidade de Roma e qualquer forma de conspiração era considerada uma ameaça a tal eternidade. A medida que o imperador ia ganhando batalhas e aumentendo seu território, as sociedades (principalmente as orientais) acreditavam cada vez mais que o principado era divino.

Existiam 3 classes religiosas (ou teologias): a do poeta, do filósofo e do homem político, sendo que a ultima pertencendo a reforma de augusto. Nessa reforma, fica clara a intenção de relacionar praticas religiosas a obediencia do imperador, mostrando que a religião era, antes de tudo, sua forma de governo.

A definição de “Urbe” e “Cidade” não era a mesma. Era necessario que uma cidade existisse (como aglomeração populacional), para então ser fundada uma Urbe (Local de reunião, domicílio, e acima de tudo santuário de tal sociedade). Outras “Urbes” já teriam sido formadas do mesmo modo que Rômulo fundou Roma, em um preocesso religioso e assistido pelos deuses. A dimensão mistica do principado não poderia tomar forma, se a fundação de Roma não fosse baseada nesse contexto mítico religioso.

A fundação de uma Urbe era algo sagrado, e tinha de ser respeitada por todos; ter participação politica era primeiramente respeita a fundação de Roma. Esse conceito de fundação era repetido em todas as colônias para estender seu poder politico; tão grande era esse respeito, que as divindades mais genuinas romanas eram Jano (deus do principio) e