FICHAMENTO ARQUITETURAS SILENCIOSAS
Fichamento
No texto o autor apresenta a maneira simples e eficaz de mostrar que ainda há possibilidade de se fazer uma arquitetura de qualidade, mesmo com a crise que atinge a área nos últimos tempos.
Essas crises ocorrem devido ao fato do poder privado ter ganhado foco nas grandes decisões deixando o poder público enfraquecido, um cenário bem diferente do presenciado na arquitetura moderna entre 1930 e 1970. O espaço público perde espaço para espaço privado coletivo, onde o comércio arquitetônico é tratado como objeto de consumo, com sofisticações de última geração ditada pela moda atual.
O profissional de arquitetura hoje busca consagração do seu nome como um homem de negócios esquecendo-se ser verdadeiro profissional de arquitetura o que é mais significativo. O perfil do arquiteto passou a ser de simples executores, deixou de ser respeitado dentro da sua área ao abrir mão da tomada de grandes decisões para outros profissionais da área, o que vem tornando o cliente inseguro e o leva a crer que qualquer coisa estrangeira é melhor do que é produzido internamente, deixando o mercado repleto de profissionais disponíveis.
Esse modelo de arquitetura atual tem como principal função a publicitária, com baixa qualidade e sem qualquer ética vem manchando a área com apelos visuais voltados para si, pois é submissa a valores do mercado deixando de lado toda a história e cultura adquirida. Nunca se pecou tanto pelo excesso, falta de coerência e inconsistência, o que torna a arquitetura algo superficial, constatando assim que o momento para a profissão é de perda, não há mais aquela essência fundamental do que é ser arquiteto e o que é arquitetura de qualidade.
O autor destaca que uma observação atenta mostra que há espaço para a boa arquitetura, definidas por obras com formas de fácil compreensão, neutras, aparentemente simples, mas de complexidade à medida que é observada. Em tempos incertos, o melhor é afastar o excessivo com fundamentações nas