Fichamento - Antígona
Antígone – Sófocles (c. 496 AC-406 AC)
Tradução – J. B. de Mello e Souza*
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Fonte Digital
Clássicos Jackson, Vol. XXII
2005 – Sófocles
Na cidade de Tebas ocorre uma batalha em que dois irmãos, Polinice e Eteócles, filhos de Édipo, guerreiam em lados opostos, resultando na morte de ambos. Creonte, governante de Tebas, declara que Eteócles poderá ter honrarias de ser enterrado pois morreu defendendo a cidade, já Polinice, que era considerado traidor, será deixado em sepulto para ser devorado pelos animais.
Antígona e Ismene, as últimas filhas de Édipo, tristes e indignadas com o ocorrido conversam sobre o ato de Creonte. Antígona revela que irá fazer de tudo para enterrar o seu irmão com dignidade e as devidas honrarias mesmo que isso a leve a morte, já sua irmã diz que não vai ajudá-la com este plano, pois se Creonte deu uma ordem ela não poderá ser descumprida. No dia em que o corpo de Polinice iria ser jogado para os animais, Antígona age antes e o sepulta.
O sentinela da cidade informa Creonte que o corpo havia sido enterrado. O mensageiro chega com a notícia de que foi a filha de Édipo que cometeu este ato. Após ser pega e interrogada, Antígona não nega o que havia feito, e questiona a moralidade de seu decreto.
Furioso, o governante convoca também sua irmã achando que ela a teria ajudado. Ismene confessa ter participado do enterro para não deixar sua irmã sozinha, mas Antígona desmente e diz ter cometido esta atitude sozinha. Creonte ordena que ambas sejam presas, porém no fim decide poupar Ismene e manda Antígona ser presa em uma caverna onde ela iria ter somente o necessário até o fim de seus dias. Creonte tinha um filho, Hemon, que era noivo de Antígona, que dizia ser fiel ao seu pai obedecendo todas as suas ordens, porém nesta ocasião tenta mostrar que o melhor a fazer é libertar sua noiva pois ela só tentou honrar seu irmão com um enterro digno.
Neste momento ambos discutem insultando