fichamento antigo egito
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Isso posto, o mito de criação de Heliópolis, consagrado no Antigo Egito como um dos mais importantes, é fundamental para o resgate do papel feminino dessa formação social, o qual se revela extraordinário.
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Segundo o mito, no princípio tudo era caos: O Nun, nele, surgiu Atum - o auto -criado - que possuía os dois princípios vitais: o feminino e o masculino. Atum criou sozinho o primeiro casal: Tefnut (a unidade) e Shu (a atmosfera). Eles deram a luz o segundo casal: Nut (o céu) ao lado de Geb (terra. Geb e Nut conceberam dois outros pares de filhos: Osiris e Isis, Seth e Néfis. N luta pelo poder que se estabeleceu entre eles. Osiris, o bom, foi morto por seu irmão Seth, representante do mal.
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Entende-se através desse mito o papel descomunal reservado a Isis: lutar contra tudo e contra todos pelo corpo de seu companheiro, criar a vida através do marido morto, concebendo um filho para ele. Tal fato significava, de um lado, eternizar o nome de Osíris e, de outro assegurar a vida no Egito, pois Osíris era o Deus da vegetação e sustentáculo da existência daquela formação social.
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Não haveria uma cerimônia religiosa para oficiar o casamento, mas podia haver um contrato, por escrito entre o casal e era muito importante os dois terem uma moradia comum. A mulher deveria contribuir com 1/3 dos bens necessários e o homem com o restante, para constituir o mundo material ideal, para a nova vida.
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A mulher solteira ou casada podia possuir bens, administra-los, e também determinar a quem eles pertenceriam com a sua morte
As mulheres eram tratadas como os homens em todas as instâncias da vida social. Elas andavam livremente pelas ruas, sem véus na cabeça ou no rosto.
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As mulheres, como os homens, eram chamadas para prestar trabalhos de corveia para o Faraó
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