Fichamento Alessandra 3 Setor 6 P
“Tendo superado a perspectiva imediatista e reificada que perpassa na generalidade a vida cotidiana, torna-se necessário pensar nas (diversas e heterogêneas) lutas que, no curto prazo, enfrentam o projeto neoliberal e procuram a superação da ordem capitalista, como processos que se desenvolvem em diversos campos e articulados e orientados nas contradições entre capital e trabalho”. (p.270)
“2.1. ONGs com os e não no lugar dos movimentos sociais: parcerias de quem?”. (p.270)
“Desde a sua contribuição, com maior expressão a partir dos anos 70, as organizações não-governamentais (ONGs) assumiram um claro papel articulados do lado dos movimentos sociais e captador de recursos para eles. Nesses anos nas décadas seguintes, não eram as ONGs, mas os movimentos sociais os que lutavam contra uma ditadura, contra mecanismos de opressão e exploração, os que se articulavam em torno de interesses específicos, como alimentação para uma creche,”caldeirões” populares, uma cooperativa de consumo, os que demandavam por iluminação e saneamento públicos num bairro, os que defendiam os direitos da mulher, da criança e do adolescente, do trabalhador etc. Istoé, a população, para além de seus eventuais vínculos partidário e/ou sindical, formava parte de movimentos sociais, constituídos para dar respostas a necessidades específicas, ou para lutar por/contra situações mais estruturais.(...)”. (p.270,271)
“Assim, segundo esse autor, “há uma relação direta entre o crescimento dos movimentos sociais que desafiam o modelo neoliberal e o esforço [das agências do capital] para subvertê-los através da criação de formas alternativas de ação social, através das ONGs” (idem: 45). Com maior dureza ainda, Petras afirma que “à medida que cresceu a oposição ao Neoliberalismo, no início dos anos 1980, os governos europeus e norte-americanos, juntamente com o Banco Mundial, aumentaram a destinação de verbas para as ONGs”. Na verdade, continua, “o Banco Mundial,