Fichamento 1º Capítulo Livro Casa Grande & Senzala

Gilberto Freyre destaca logo de inicio a nominada aptidão para a vida tropical. Cita que foi então demonstrada na África e na Índia, e as mudanças ocorridas aqui no Brasil, que passam do fácil mercantil ao comércio agrícola provam que diferente destes países, o Brasil era o que melhor empregava tal aptidão. “[...] as condições, a estabilidade patriarcal da família, a regularidade do trabalho por meio da escravidão, a união do português coma mulher índia incorporada assim a cultura econômica e social do invasor.” (pg. 64) o português trazia mais a seu favor, e a favor da nova colônia, toda a riqueza e extraordinária variedade de experiências acumuladas durante o século
XV, na Ásia e na África, na Madeira

Além da mobilidade, o português tinha a capacidade de se misturar facilmente com outras raças. Os homens vinham sem família, sozinhos. Começaram a se reproduzir primeiro com as índias e depois com as negras escravas. Era preciso povoar o território
"O ambiente em que começou a vida brasileira foi de grande intoxicação sexual. O europeu saltava em terra escorregando em índia nua. Os próprios padres da Companhia precisavam descer com cuidado, se não atolavam o pé em carne."
"O que há de acentuar é o grande papel da índia fêmea na formação brasileira, essa índia fêmea não só através do relacionamento mencionado sexual, mas através do papel social que ela começou a desempenhar magnificamente, tornou-se uma figura capital na formação brasileira."
A união do português com a índia havia gerado os mamelucos que atuavam como bandeirantes e, junto com os índios, formavam a muralha movediça da fronteira colonial.

Esta mesma sociedade o autor destaca que se desenvolve não pela consciência de raça e sim pelo exclusivismo religioso desdobrado em sistema de profilaxia social e política.
O choque das duas culturas, a européia e a ameríndia, no Brasil colônia, se dava mais lentamente, não por meio da guerra, mas nas relações entre homem e mulher, mestre