ficha
1 Identificação
Autor: Paulo Henriques britto
Obra: Paraísos artificiais
Edição: 1ª
Editora: Companhia das Letras
Data de Publicação: 2004
2 Pesquisa
Biografia: Paulo Henriques Britto (Rio de Janeiro, 1951) é um poeta, professor e tradutor brasileiro.
Estreou como poeta em 1982, com Liturgia da matéria, a que se seguiu Mínima Lírica (1989), Trovar Claro (1997), com o qual recebeu o Prêmio Alphonsus de Guimarães, da Fundação da Biblioteca Nacional, e Macau (2003), com o qual recebeu o prêmio Portugal Telecom de literatura brasileira. Em 2004 lançou o livro de contos Paraísos artificiais e em 2007 lançou Tarde, seguido de Formas do nada, em2012.
Já traduziu mais de cem livros, entre obras de William Faulkner, Elizabeth Bishop, Byron, John Updike, Thomas Pynchon e Charles Dickens..
3 Estrutura da obra:
Tema: Contos
Personagem: Principal
Tempo: Cronológico ,mais indefinido
Narrador: 3 ª pessoa
Enredo: O narrador mostra a um suposto personagem que não há uma posição em que ele ficará duradouramente confortável, seja deitado, sentado ou em pé. Só há uma saída: Sentar-se na cadeira, pegar um lápis e uma folha de papel e começar a escrever.
A escrita como saída para a inércia se repete em "Uma Doença". Já em "Uma Visita", é a narração que se move de um personagem a outro, mas aquele que está na janela não reage. A janela (indiscreta e paranóica) também é o cenário de "Um Criminoso", em que um homem narra o que vê de maneira muito peculiar e exalta a imobilidade.
"O Primo" e "Coisa de Família" nasceram como esboços de romance nos anos 70, mas acabaram se transformando em contos. Em comum, eles têm personagens para quem a convivência é (ou está) nitidamente desconfortável, característica também de "O Companheiro de Quarto".
O único conto escrito no século 21 foi "Os Sonetos Negros", o último e maior do livro. A história se passa na fictícia São Dimas, cidade em que Britto situara oito contos nos anos 70, todos