Ficha reflexiva
1. Referência: JACOB, Cristiane Bassi. Educação Corporativa nas Empresas Familiares: propósito coletivo como instrumento para... Revista de Direito Privado – Vol. 11, N° 42, Abr./Jun. 2010. São Paulo: Revista dos Tribunais - RT, 2010.
2. Observações: A relevância social da análise da educação corporativa nas empresas familiares é bastante atual, frente à insuficiência estatal de garantir a todos acesso à educação formal e à formação profissional.
Verifica-se, assim, que uma parcela significativa do sucesso das empresas fundamenta-se na gestão do conhecimento vislumbrado por práticas de educação corporativa, na construção dos alicerces do futuro e da cidadania plena, resgatando os valores ligados à dignidade do trabalhador.
Tendo como consequência importante, da primeira vertente da função social da empresa, o princípio da preservação da empresa como um foco de interesses próprios, mesmo em detrimento dos interesses dos grupos em sua esfera de influência (empresário, sócios, investidores, credores); e tendo em vista, ainda, a consideração da mesma como importante fonte de empregos, de tributos e de desenvolvimento econômico em geral, através da promoção de circulação de riquezas.
Por fim, ratifica-se que as empresas familiares, como setor privado, estão buscando maior envolvimento social, intervindo na educação dos envolvidos por meio da educação corporativa e da responsabilidade social.
3. Considerações finais: Conclui-se, portanto, que as empresas familiares além dos deveres legais impostos pelo Estado, têm um dever moral com a coletividade, no respeito e na defesa dos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade de condições, preservando-se a sociedade empresária e por meio da educação corporativa aproveitar o capital estrutural e humano da instituição familiar, na busca pela cidadania plena dos stakeholders (em português, parte interessada ou interveniente).
4. Data de realização