ficha de trabalho
Tem por objetivo atrair a atenção das pessoas para determinada informação ou produto, o que implica ter à partida um público-alvo para o tema ou assunto a que se refere. Desde a Antiguidade (antes de Cristo) que este conceito era empregue, embora se considere que os objetivos específicos o projectassem mais como um folheto grande, uma vez que tratar-se-ia de publicidade a eventos que iriam suceder na cidade-estado grega, como procissões e teatro. De qualquer forma, sendo “manuscritos” (por vezes em madeira), seriam mais raros, não tendo, com certeza a abrangência do número impresso após o desenvolvimento da tipografia. O primeiro Cartaz impresso data de 1480.
Os imperativos de concorrência impuseram várias regras. De facto, a própria necessidade de ser entendido para se tornar funcional obriga-o a ter de ser objetivo e legível na informação que pretende dar. E para tal, tem de manter uma boa distribuição e composição que, pelo menos, não confunda os objetivos da informação que se presta a dar, evitando tudo o que possa ser sentido “a mais”, isto é, não interesse, nem para tornar apelativa essa informação.
Mas o cartaz, para além da informação “nua e crua” da parte objetiva, deve usar da sua capacidade imagética de captar a atenção, mesmo para a restante população, para além do “público-alvo”, porque normalmente é pretendido o seu “alargamento”, isto é, a conquista de mais interessados. Por isso é que a composição final é muito importante, transmitindo assim os verdadeiros valores da mensagem que se quer enviar e obter com ela a reação que se pretende, do público. Então, a simplicidade é um dos aspectos que normalmente ajudam a direccionar a atenção para o que interessa, desde que tenha qualidade. Só com ela é possível falar “à imaginação”, isto é, alcançar expectativas que garantam o futuro do produto ou do assunto publicitado no cartaz.
Quanto ao tema, deverá ser objeto deste tratamento de depuração, pois é igualmente