Ficha de resumo
Carla Bronzo.Laura da Veiga.Intersetorialidade e Políticas de superação da pobreza: desafios para a prática.Revista Serviço Social & Sociedade nº 92. 2007. P.9.
Nas ultimas décadas mudanças econômicas e tecnológicas alteraram os processos de trabalho o âmbito mundial, a internacionalização e a globalização diminuíram a autonomia dos estados para administrar-los. A redução de níveis de pobreza passa a ser objeto de atenção de organismos internacionais, foram várias as temáticas abordadas pela ONU para viabilização das políticas em torno de interesses e valores emergentes, da população. Uma visão estratégica da gestão social abandona o modelo hierárquico e reconhece a impossibilidade de programação completa. Os estudos indicam que a pobreza são fenômenos que envolvem situações complexas, é um conjunto de causas imbricadas e interdependentes e não há clareza sobre a causa dominante, sabe-se que o fenômeno da pobreza tem um forte componente: a falta de recursos materiais, em particular a renda, o que pode acarretar várias outras conseqüências como insatisfação de necessidades básicas como: alimentação, moradia, saúde e educação. O enfrentamento das situações de pobreza passaria a demandar a atuação, no mínimo, convergente de diferentes setores das políticas públicas. Ao considerar o caráter multidimensional da pobreza, a conseqüência é desenhar estratégias de intervenção capazes de abranger distintos setores das políticas, remetendo à atuação conjunta e necessária de vários programas e iniciativas sociais. A implementação dos programas e projetos sociais exige respostas diferenciadas por parte da organização dos serviços sociais, o que remete à capacidade de governança, formação de redes e serviços, gestão inter setorial das políticas, parcerias entre governo e sociedade civil na provisão de bens e serviços, entre outras possíveis. É adequado supor que