ficha de leitura

Introdução No seguimento da leitura e análise do capítulo apresentado, retira-se como ideia fundamental a co-relação que a autora quis criar entre o trabalhador empregado por outrém, o artista como trabalhador por si mesmo, e toda a industria e apoio existente no mesmo meio social de ambos e a economia envolvente.

Assunto:

A relação entre o artista e o eu contexto sócio-econômico

Palavras chave:

Artista; Industria; Cultura; Criatividade, Empregador/Empregado; Rendimento

Desenvolvimento Neste capítulo Marion von Osten começa por criar um conflito entre o artista e o seu lugar na sociedade, e as industrias criativas que a autora chama de ''produtores culturais'' assim como ''activistas culturais''. Embora todo o capítulo desenvolva a questão das industrias criativas e a sua relação com o artista, a autora põe em questão a existência destas mesmas ''industrias'', proferindo que na sua opinião, ainda estas não são reais, mas que existe um discurso em torno da cultura e da economia baseada num desejo para que estas passem a ser uma realidade. Neste contexto, o artista parece ser uma figura chave na compreensão desta situação, fucionando como um empurrão, no que toca a essa nova compreensão da vida e do trabalho a um público mais amplo. A autora faz referência ao contexto político geral do Reino Unido e da Alemanha, e situa neste contexto o apoio aos trabalhadores ou desempregados na sua vontade de equilibrar o trabalho e lazer ''produtivo'' como necessário. É também neste contexto de lazer/trabalho que surge o artista, onde é definido como base para o seu trabalho a auto-responsabilidade, criatividade e espontaneidade. Novos funcionários, filhos de contratos flexiveis, passam a ser clientes de todo um mercado de publicidade crescente, onde é apropriada a criação de slogans, softwares, brochuras e todo o tipo de programas educacionais, técnicas e ferramentas de aprendizagem que se revelam como métodos de inovação e