Ficha bibliográfica

FICHA BIBLIOGRÁFICA

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. São Paulo: Zahar editores, 1981, 252p.
Insere no campo da história, tendo como foco de análise a transição do feudalismo para o capitalismo, cujo objetivo é explicar a história pelo estudo da teoria econômica, ao mesmo tempo em que, explica a economia através do estudo da história.
Utiliza fontes diretas dispondo de citações e exemplos de outros autores, lança algumas perguntas ao leitor e o chama atenção para alguns tópicos, cuja resposta é dada logo em seguida, apresenta capítulos curtos e uma linguagem dinâmica tornando prazerosa a leitura e o entendimento da história e da economia. Segue numa modalidade específica, descritiva e analítica, pouco deixa transparecer opiniões ou indagações próprias diante de qualquer fato apresentado, porém, quando isso acontece é discretamente.
Tenta explicar duas áreas do conhecimento humano, mostrando de forma clara e sucinta toda história do homem, seu desenvolvimento, batalhas, sacrifícios, realidades, dificuldades, derrotas e conquistas, tornando inteligível a vida do homem na terra e a sua força de vontade e poder de transformar a sua vida e a vida daqueles que os cerca, mais precisamente familiares e descendentes. A busca por vida digna, justiça, direitos iguais mesmo tendo consciência de que muito se tinha a conquistar, diante de todo aquele regime da época feudal.
Observa que a formação de riquezas ocorreu por diversas influências sócio-econômicas, e o que se nota com tamanha clareza é que, quanto mais se tinha mais se queria ter, fato que se perdura até os dias atuais. Quem não tinha, trabalhava para quem tinha, não num sistema escravocrata, mas algo parecido. Possuir terras no sistema feudal era sinônimo de poder, pois ela produzia praticamente todas as mercadorias, sendo assim, a chave da fortuna do homem.
Relata que a igreja foi a maior proprietária de terras no período feudal, motivo pelo qual proibiu o casamento dos padres, para não perder