Fibropapiloma
Das sete espécies existentes de tartarugas marinhas, cinco - Caretta caretta, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea, Lepidochelys olivacea e Eretmochelys imbricata utilizam a costa brasileira para reprodução e alimentação (Marcovaldi e Marcovaldi 1999). Estas espécies tem distribuição cosmopolita (Meylan e Meylan 1999) e são encontradas, geralmente, em mares tropicais e subtropicais (Márquez1990).
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN 2004), C. caretta, C. mydas e L. olivacea são consideradas espécies em perigo de extinção e D. coriacea e E.imbricata, espécies criticamente ameaçadas. Da mesma forma, estes animais constam na lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente (MMA 2003), sendo C. caretta e C. Mydas consideradas vulneráveis, E. imbricata e L. olivacea em perigo, e D. coriacea criticamente em perigo.
A etiologia da doença ainda é incerta e acredita-se que seja multifatorial, embora um herpesvírus (Chelonid herpesvirus 5 – ChHV 5) esteja associado com a maioria dos tumores.
Nesse trabalho vamos descrever o fibropapiloma microscopicamente e macroscopicamente e tentar aprofundar um pouco mais na sua etiologia incerta.
2. Objetivo
O objetivo do trabalho é se aprofundar um pouco mais sobre o tema de fibropapilomatose, como que ele fica em tartarugas chelonia mydas
3. Fibropapilomatose em tartarugas
A fibropapilomatose é uma doença emergente com alta prevalência em tartarugas marinhas e caracterizada por papilomas, fibromas ou fibropapilomas cutâneos ou viscerais. O tamanho varia de poucos milímetros até 30 centímetros de diâmetro e, apesar de ser benigno, pode causar a morte por interferir na visão, locomoção, alimentação e respiração.
Fibropapilomatose foi primeiramente relatada em tartarugas marinhas verdes (Chelonia mydas) mais de 60 anos atrás, quando os tumores foram identificados em tartarugas verdes da Flórida (BALAZS, 1986; JACOBSON,