Fibras Óticas
Quando a luz se propaga numa interface de dielétricos e com diferentes índices de refração tem-se por resultado a refração e a reflexão. Há um limite para refração, onde um raio incidente com ângulo menor que 90º (ângulo crítico) torna-se um raio refratado propagado paralelamente aos dielétricos. Quando qualquer raio incidir com um ângulo superior ao crítico, este será totalmente refletido.
“Como a interface não absorve nenhuma luz do núcleo, a onda luminosa pode viajar grandes distâncias. Entretanto, uma parte do sinal luminoso se degrada dentro da fibra, principalmente em razão das impurezas contidas no vidro. A intensidade dessa degradação do sinal depende da pureza do vidro e do comprimento de onda da luz transmitida (por exemplo, 850 nm = 60 a 75 %/km; 1.300 nm = 50 a 60 %/km; para 1.550 nm, ela é maior do que 50 %/km). Algumas fibras ópticas de qualidade excepcional apresentam uma degradação de sinal muito menor: menos de 10 %/km em 1.550 nm.” (http://informatica.hsw.uol.com.br/fibras-opticas6.htm)
6 RETRANSMISSÃO POR FIBRA ÓTICA
O sistema de retransmissão por fibra ótica é constituído por:
Transmissor – este codifica sinais luminosos, recebendo e direcionando o dispositivo óptico. Existem dois tipos de transmissores, os diodos emissores de luz (LED) e os diodos de laser. No primeiro as recombinações são espontâneas, e o mesmo é mais barato e confiável, mas é usado em sistemas de menor capacidade, pois sua luz é gerada com emissão incoerente, por questões de acoplamento da luz na fibra e limitações na velocidade. Já nos lasers as recombinações são estimuladas.
“Uma das técnicas para tal estimulação usada no diodo laser é colocar dois espelhos rigorosamente paralelos, de tal forma que ocorra interferência construtiva entre ondas sucessivamente construtivas até que a potência desejada seja atingida e o laser atravesse um dos espelhos”