Fibra de coco

INTRODUÇÃO

Atualmente são buscadas tecnologias para novos materiais buscando minimizar os problemas ambientais, isso leva os cientistas a desenvolverem compósitos utilizando fibras naturais como cargas reforçantes. Fibras naturais são fontes renováveis e possuem baixo custo, comparadas com fibras sintéticas. As fibras de coco, que são rejeitos da indústria alimentícia, o seu aproveitamento gera uma grande vantagem no que diz respeito à diminuição dos resíduos sólidos gerados. A fibra de coco tem se tornado uma boa alternativa na substituição das fibras sintéticas. As vantagens de sua utilização são a facilidade de produção, baixa densidade e alta disponibilidade. Obtida do mesocarpo fibroso do coco, a fibra de coco é uma fibra lignocelulósica do fruto do coqueiro (Cocos nucifera) cultivado principalmente nos trópicos. No verão, há um grande consumo da água do coco verde no Brasil. Esse consumo crescente traz consequência de um grande produção de resíduo sólido formado pelas cascas fibrosas. O estado do Rio de Janeiro, no verão, produz cerca de 12000 t/mês de rejeito de coco, trazendo a necessidade de iniciativas que levem em conta a sua utilização. O uso dessas fibras pode levar à produção de materiais de baixo custo, além de contribuir para a diminuição do resíduo. (SANTOS, 2002). Compósitos são materiais formados por pelo menos dois componentes quimicamente distintos, com propriedades que não podem ser alcançadas por qualquer um dos componentes isoladamente. Um dos materiais que formam o compósito, o aglutinante ou matriz, envolve e une um conjunto de fibras ou fragmentos de um material de reforço. Este trabalho terá como objetivo o preparo de compósitos de polipropileno reforçados com fibras de coco. Nos compósitos polímero-fibra celulósica, a matriz polimérica é responsável pela distribuição da tensão aplicada ao compósito e sua escolha é determinada principalmente pela temperatura necessária ao