FIB (Felicidade Interna Bruta)
O conceito nasceu em 1972, elaborado pelo rei butanês Jigme Singya Wangchuck. Desde então, o reino de Butão, com o apoio do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), começou a colocar esse conceito em prática, e atraiu a atenção do resto do mundo com sua nova fórmula para medir o de uma comunidade ou nação. Assim, o cálculo da “riqueza” deve considerar outros aspectos além do desenvolvimento econômico, como a conservação do meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Considera-se o empreendedorismo social como geração ética de riqueza – produção de bens e serviços – para alcançar o bem-estar social e a sustentabilidade ambiental, cultural, econômica e social.
O Indicador FIB é composto por nove dimensões. Tais dimensões são percebidas e construídas por meio da aplicação do questionário FIB junto à população local que responde perguntas abrangentes a todos os aspectos citados, com periodicidade anual.
No Brasil, a FIB ainda não é uma realidade concreta. Atualmente, existem pesquisas experimentais, chamadas de “piloto”, no estado de São Paulo. Por ser um projeto de transformação social, a FIB pode ser tanto um parâmetro social adotado pelo governo quanto negligenciado e banalizado. O que definirá tal questão é como tal projeto será implementado e como a sociedade em geral avaliará essa novidade.
Conclusão
O FIB tem como objetivo apresentar uma discussão sobre medidas mais inteligentes de melhoria de progresso, ou seja, uma nova métrica de índice de desenvolvimento econômico sustentável que está sendo implementado no Brasil. Esse novo paradigma é capaz de orientar as políticas públicas, de forma participativa, em prol do desenvolvimento econômico com equilíbrio ambiental - medir o que mais almejamos: o bem-estar social e sustentabilidade ambiental, não apenas, e tão somente, o crescimento econômico (a produção de bens e serviços), como é feito hoje.