FIB como indicador

Atualmente os principais meios de avaliar um país em termos econômicos e de desenvolvimento, é através do PIB (Produto Interno Bruto) que mede a riqueza produzida pelo país em um determinado período de tempo, do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) que analisa a saúde, a renda e a educação e do PIB per capta que é a soma de toda a riqueza produzida em um país, dividida por sua população.
Esses fatores são friamente generalizados, sendo voltados para fatores mais concretos e exatos que facilmente podem ser colocados em números, assim serem explicados, avaliados e comparados com os de outros países.
Porém com o surgimento da FIB (Felicidade Interna Bruta), criada no Butão, para os precursores do conceito de FIB a conservação ambiental e a qualidade de vida das pessoas também representam variáveis importantes para o desenvolvimento de um país. Entretanto a FIB não avalia apenas os aspectos quantitativos, mas também os qualitativos de uma população.
Ela se baseia em nove variáveis, através de uma integração dos desenvolvimentos materiais, espirituais e culturais, sendo: o bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, vitalidade comunitária, educação, cultura, governança e padrão de vida. Avaliando o verdadeiro progresso, porque o que adianta um país crescer apenas economicamente se as pessoas que ali vivem não estão satisfeitas? Não adianta nos importarmos apenas com os dados finais, temos que avaliar o crescimento de um país desde o que população faz com seu tempo de lazer e como ela cuida do meio ambiente, até como sua economia está caminhando.
Para que assim essa evolução seja progressiva e não regressiva, se olharmos primeiro os problemas menores e o país forem crescendo gradativamente, podemos concluir que o país evoluirá muito mais, principalmente em qualidade de vida. Fazendo com que os governantes se preocupem cada vez mais com o bem estar da população.