Fiat - pontos positivos e negativos
Demetrio acredita que não exista algo que deva ser alvo de grande esforço para se eliminar. Entretanto citou os problemas do passado com o modelo Polski e, de uma forma um pouco defensiva, buscando resguardar sua própria imagem de importador, os atuais problemas com o pós-vendas.
Por sua vez Alberto afirma:
(...) no único ponto negativo é o pequeno tamanho da Sava em comparação às agencias das demais marcas de mais porte (Toyota,
Nissan, Mitsubishi). A Fiat na Costa Rica é vista como uma empresa pequena e como tal faz o cliente ter dúvidas sobre a sua capacidade de resposta, especialmente no tocante ao pós-vendas (...) este pensamento tem mudado nos últimos 4 a 5 anos com a entrada de novas marcas européias, especialmente Peugeot e Renault que têm feito um excelente trabalho. O grande ponto negativo é o fato de que a concorrência está sempre um passo à frente da Fiat, e exemplifica citando o caso do modelo Stilo, que chega quase dois anos depois do Peugeot 307.
Já na visão da agência de publicidade, na descrição da Francine, é a de que existe um resquício de “preconceito sem fundamento” em relação às marcas européias. “Se levas um Fiat a um mecânico, o mesmo diz que é um veículo excelente, entretanto se perguntas a um amigo, este sugere que não o compres”. A percepção em relação aos carros europeus vem mudando, especialmente em função dos grandes esforços de mídia que têm sido feitos pela marca Peugeot. As pessoas estão comprando mais veículos europeus e estão se dando conta de que são superiores aos carros japoneses”.
Para Lélio o único ponto negativo, que afeta profundamente a imagem da marca, é em relação aos problemas de qualidade que a Fiat teve no passado.
Carlos Eugênio também busca o passado para afirmar que a Fiat ainda tem uma certa dificuldade de transitar no nicho de carros mais caros, reflexo de carregar o estigma de ser uma marca percebida como de carros