INTRODUÇÃO Compreender o financiamento da Educação , sua estrutura e todas as instâncias que a constituem , como um mecanismo essencial e relevante para a sociedade como o todo e especificamente para todos aqueles que compõe a estrutura educacional de nosso país, nos parece de longe um pouco assustador, Marcos Bassi e Madza em seu livro denominado "bicho de sete cabeças - Para entender o financiamento da Educação Brasileira" apesar do título que demonstra a complexidade do mecanismo discutido, nos apontam passos para entendermos o financiamento da Educação tornado o entendimento possível e sensibiliza a todos , principalmente os educadores a importância de sua compreensão, pois é por meio desta compreensão que gestores, professores e os demais agentes educacionais, poderão de maneira mais consciente, serem os reguladores bem como administrarão de forma mais satisfatória todos os recursos provindos dos cofres públicos, e que são e devem ser destinados a educação . Os entraves que cercam os debates calorosos acerca do Financiamento da Educação brasileira, são oriundos de muito tempo atras, e configuram um cenário da ausência da administração dos recursos pelos sujeitos empoderados, bem como pela mal aplicação dos recursos pelos órgãos competentes. Durante séculos a responsabilidade que deveria ser exercida pelo estado, se caracterizou pela transferência de responsabilidade a terceiros , fazendo um panorama dos períodos históricos do estado Brasileiro e dessa problemática em foco, apoiamos em Monlevade (2001) quando ele diz , que são três os períodos aos quais podemos obervar com relevante enfase , essa descentralização de poder e a responsabilização de outros, o 1º período compreende do ano da chegada dos jesuítas no país até sua expulsão, período esse marcado pela responsabilização dos membros da ordem jesuítica a administração da escolas publicas no país , e afastamento da coroa em relação ao financiamento da educação; o 2º que vai da expulsão dos