FHTM
1- A autora (Martinelli) aborda três concepções do capitalismo. Quais são?
A primeira concepção abordada por Martinelli, é a proposta pelo economista alemão Werner Sambort, o qual – a partir de uma concepção idealista – considera que o capitalismo, como uma forma econômica, constitui uma síntese de espírito empeendedor e racional. Ele acredita que o capitalismo muda conforme o passar dos anos.
A segunda concepção, assegurada pela Escola Histórica Alemã, caracteriza o capitalis mo como uma forma de organização da produção, que se move entre mercado e lucro, ou seja, tudo o que é produzido passa pela rota de consumo.
A terceira concepção provém do pensamento de Karl Marx, a qual diz que a essência do capitalismo deixa de ser buscada na natureza das transações monetárias ou em seus fins lucrativos. O capital seria uma relação social e o Capitalismo um determinado modo de produção, onde há a dominação do processo de produção pelo capital. Há o predomínio da compra e da venda da força de trabalho, transformando em uma mercadoria como outra qualquer. 2 - Qual concepção ela adota e baseado em que explicação?
A autora Martinelli adota a terceira concepção. Baseada no fundamento de que a partir desta concepção poderia-se descobrir as ligações entre o capitalismo e o Serviço Social.
Isto é, desvendar a história do capitalismo a partir desta concepção, para localizar o momento e as condições do surgimento do capitalismo insdustrial onde se gerou o Serviço Social, implica incursionar pelo tempo e penetrar na estrutura da sociedade, de forma a identificar o estágio das forças produtivas e a organização social correspondente. De fato, torna-se indispensável a compreensão do capitalismo como categoria histórica, assim como as suas conexões com o Serviço Social.
3 - Como ela define a divisão social do trabalho?
A autora define a divisão social do trabalho como uma distribuição de tarefas na produção social. Divisão