FHARENHEIT 451

FAHRENHEIT 451

A produção faz uma crítica severa, repleta de metáforas a uma sociedade que ignora os livros como fonte de conhecimento e formação humana, tornando as pessoas padronizadas em todas as maneiras possíveis como: na forma de sua moradia, de agir, pensar e ser, atingindo diretamente sua memória, pois assim não lembram se algum dia foram felizes, nem tão pouco quais foram suas experiências vividas e se sequer vivenciaram mesmo a realidade na qual se encontram. Todos os cidadãos, principalmente as mulheres, são alienados e passam quase todo o tempo dentro de casa, tudo é controlado e as pessoas só tem conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre.

Na história os bombeiros desempenham uma nova função: ao invés de apagar os incêndios, eles ateiam fogo, em suas mangueiras não saem água, mas sim jatos flamejantes que lançam ondas de fogo nos livros escondidos nas casas, após receberem as denúncias (geralmente de um vizinho) “Montag”, profissional bem visto pelo chefe em seu trabalho, um bombeiro cuja função nessa sociedade imune a incêndios é de queimar todo e qualquer tipo de manifestação da impressa.

Todavia, quando Montag conhece sua nova vizinha, a qual abre seus olhos para o vazio da sua vida, fazendo perguntas ingênuas sobre sua vida, amorosa e profissional, uma jovem que manteve seu espírito puro em meio a tanta loucura, ele mesmo começa a questionar essa realidade. Será que é mesmo feliz? Será que realmente vive bem com sua esposa? Será que seu trabalho é realmente correto? Dúvidas e mais dúvidas começam a surgir em sua mente.

Ao assistir o filme observei que os papéis de esposa do bombeiro, chamada “Linda” e a vizinha Clarisse são interpretados pela mesma atriz, para evidenciar a contradição entre os pensamentos de pessoas que vivem entorno do bombeiro, influenciando-o e provocando conflitos em seus pensamentos e convicções. O mesmo vive seu desafio acompanhado por duas