FGTS
Até 1966, todo empregado que cumprisse 10 anos de trabalho em uma empresa atingia a estabilidade, podendo ser demitido somente por justa causa ou em troca do pagamento de uma indenização. Como essa indenização acabava representando um valor muito elevado, na prática, muitos trabalhadores eram demitidos pouco antes de completarem os dez anos ou não eram pagos, vindo a serem obrigados a reclamarem seus direitos na Justiça, inchando o judiciário com ações do mesmo fim.
A indenização era vista como um prejuízo que afetava as empresas e não favorecia os empregados. A solução encontrada foi a criação do FGTS, um fundo que os empregadores mantinham durante o contrato e pelo qual os empregados poderiam optar. A partir de 1988, com a extinção da estabilidade no emprego para empregados de empresas privadas, todos os trabalhadores contratados são obrigatoriamente filiados ao FGTS.
A ORIGEM DA LUTA
Os ares da Revolução Industrial pairam sob a Europa do século XVIII, um movimento ascendente e progressivo sai do campo para a cidade em busca de sobrevivência, a mão-de-obra artesanal dá lugar às pesadas e barulhentas engenhocas modernas que vinham com a proposta de revolucionar a produção industrial da época, aumentando o volume dos lucros, produção e dando inicio as exportações, alavancando a economia europeia e marcando a história.
Surge a imagem do proletariado, habitante das fábricas e o principal mantenedor dessa mudança histórica, vindo a contribuir a duras penas para a tão esperada Revolução.
Longa e tortuosa caminhada percorreu o trabalhador até chegar aos dias atuais, a história a registra e narra em capítulos os acontecimentos mais marcantes, que mesmo o escritor mais dramático não conseguiria mostrar a perversidade com que os patrões tratavam seus empregados, o calvário seguido por aquela classe serviria de base para as conquistas de hoje.
Após anos de luta surgem os primeiros benefícios ao trabalhador, o empregador passa a não possuir somente