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O FLUXO DE RENDA NA ECONOMIA DE TRABALHO ASSALARIADO
Este tópico trata de um dos avanços de grande importância para a economia brasileira que ocorreu na segunda metade do século XIX, foi o aumento da importância do trabalho assalariado, antes disso a economia brasileira já vinha crescendo, esta expansão se fazia real graças ao crescimento do setor escravagista e a multiplicação dos núcleos de subsistência.
A nova economia baseada no trabalho assalariado, tem características mais dinâmica com um caráter internacional, que difere da antiga economia de subsistência que possuía um elevado grau de estabilidade, mantendo-se sem mudanças sua estrutura, tanto na etapa de crescimento como também na sua decadência.
Vemos também neste tópico Celso da o exemplo da nova economia cafeeira baseada no trabalho assalariado, que tem muitas semelhanças com a antiga economia escravagista. O setor cafeeiro não foi afetado diretamente pela mudança econômica, pois manteve seu salário real praticamente estável durante a longa etapa de sua expansão. Para isso foi necessário que os salários no setor cafeeiro fossem mais altos que nos outros setores da economia.
Se a expansão da economia cafeeira houvesse dependido exclusivamente da mão-de-obra europeia imigrante, os salários não teriam sido estabelecidos em níveis mais altos, como o que ocorreu na Austrália e mesmo na Argentina. A mão-de-obra de recrutamento interno que foi utilizada principalmente nas obras de desflorestamento, construções e tarefas auxiliares exerceu uma pressão permanente sobre o nível médio dos salários.

A DEFESA DO NIVEL DE EMPREGO E A CONCENTRAÇÃO DA RENDA
Um dos fatores primordiais para que a economia cafeeira se expandisse sem que os salários reais apresentassem tendência para a alta, foi a reserva de mão-de-obra, esta decorrente do grande fluxo imigratório. Isso ocorreu em um momento em que o salário médio do país sofria uma elevação devido ao aumento da produtividade que ocorreu através da simples

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