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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇAO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS.
João Bosco Virgínio do Nascimento
A GESTÃO PARTICIPATIVA E AS NOVAS INSTITUCIONALIDADES
MARAGOGI
2014
Gestão Participativa e as novas institucionalidades
Pesquisas teóricas e empíricas sobre a atuação dos movimentos sociais e as novas formas de participação popular têm salientado a fundamental importância destes movimentos sociais nos processos de democratização e de ampliação dos espaços públicos (Cardoso, 1994; Dagnino, 1994). Por outro lado, experiências com novas formas de participação popular, como o orçamento participativo, são analisadas do ponto de vista da teoria democrática, sobretudo no que diz respeito à possibilidade de um aprofundamento da democracia, do acompanhamento da sociedade local com suas implicações.
Observa-se, recentemente, que a preocupação com a questão da participação social não se limita mais à literatura que tradicionalmente estuda os movimentos sociais e os emergentes processos e dinâmicas sociais, nem aos estudos que investigam os efeitos democratizantes das novas formas de participação. Cada vez mais, a participação é objeto de análise da literatura sobre gestão e administração pública, e sua relevância para o desempenho administrativo entra como ponto central na avaliação das experiências participativas. Enquanto se observa uma tendência ao enfraquecimento dos movimentos populares em função do aumento das incertezas sociais, os governos, carecendo de legitimidade democrática, abrem-se para a sociedade civil, criando novas formas de articulação política, como o orçamento participativo, conselhos-gestores ou participação comunitária, visando conciliar o objetivo da legitimidade democrática com o aumento da eficiência. O dilema enfrentado pelo gestor urbano entre precisar criar condições favoráveis para uma inclusão progressiva dos setores mais modernos e dinâmicos da cidade no mundo da