Feudo
A palavra "feudo", de origem germânica (do germânico vieh, pelo frâncico fëhu, significando gado, posse, ou propriedade, pelo b.-lat. feudu1 ), foi latinizada e no fim do século IX aparece na região do Midi (sul da França) como fevum, talvez por confusão com a palavra fiscum, que designava, à época carolíngia, os grandes domínios reais - e com uma ligação com beneficium, o que evocaria a origem pública do feudo no sul da Europa (o beneficium designa a concessão de uma terra por um agente público, em troca de serviços públicos). O feudalismo era a base rural desenvolvida na idade média. Do feudo nasceu o chamado feudalismo, que consistia numa organização política e social que se baseava na relação entre suseranos e vassalos. No feudo se produzia apenas o que seria consumido nele mesmo. Nele estavam:
Manso Senhorial - terras de domínio do senhor feudal como o moinho e o castelo ; Manso Servil - área de produção de subsistência dos camponeses (servos); Terras Comunais - lugar onde os servos podiam coletar madeira,fazer pastagens,e onde ficavam os rios.
Nos feudos, os camponeses que trabalhavam para o suserano tinham de pagar vários impostos a ele, entre eles:
Corveia - Trabalhar de graça por alguns dias da semana. Banalidade - Uso de propriedades, moinho, forno, prensas. Talha - Entregar ao senhor parte do que produzia. Mão morta -Imposto pago pela família do servo para permanecer na terra após a sua morte. Hospitalidade - Obrigação de hospedar o senhor feudal e seu séquito em viagens.
Além disso os camponeses pagavam o dízimo à Igreja, que equivalia a 10% de seu salário.