Fetus in fetos
Esta anomalia poderia ser dizer que é um exacerbo do caso dos gêmeos xipófagos (siameses). Neste caso, é considerada uma anomalia “fetus in fetu“, quando um gêmeo malformado é encontrado dentro do corpo de um gêmeo hospedeiro, seja uma criança ou um adulto vivo.
Isso mesmo, os gêmeos não chegam a se separar completamente quando são zigotos e ficam unidos por alguma região do corpo. Um destes gêmeos cresce se desenvolve “normalmente”, enquanto o outro se atrofia e se aloja no interior do gêmeo sadio e passa a depender completamente dele.
De acordo com a literatura especializada, quando o feto hospedeiro consegue sobreviver ao parto, este fica com uma protuberância, como se fosse um inchaço na região onde está feto parasita. Cerca de 80% dos casos ocorrem com o parasita alojado na região abdominal. Quando nasce uma criança (ou um adulto passa por exames específicos), podem ser encontradas no abdômen massas contendo ossos, cartilagem, dentes, tecido do sistema nervoso central, gordura e músculo denominados ‘teratomas’. Mas só serão consideradas como fetus in fetu caso haja um tronco e membros reconhecidos.
Embora seja difícil saber a taxa exata de incidência, já que os casos podem passar despercebidos durante longos períodos, acredita-se que o fetus in fetu ocorre a cada grupo de 500 mil nascimentos, e muitas vezes passam despercebidas sem serem diagnosticados.
É importante notar que alguns pesquisadores acreditam que o que pode parecer um caso de fetus in fetu pode realmente ser um teratoma. Um teratoma é um tipo de tumor, que também pode parecer um feto mal formado, mas é apenas um grupo de células que podem se desenvolver pele e dentes. Às vezes, pode não haver provas suficientes para dizer o que ocorreu, embora seja um exemplo de teratoma é mais comum do que a de fetus in fetu. Atualmente, se o feto tem alguma evidência de uma coluna vertebral, o caso é considerado ser feto no fetu.
A fetus in fetu pode ser considerado vivo, mas