Fetiche da Mercadoria
O fetiche da Mercadoria
Em “O Fetiche da Mercadoria”, o autor inicia o texto fazendo a relação entre a experiência e o lugar, e com o serviço oferecido, afirmando que isso é algo que está presente no discurso e nas imagens das marcas. Usa de exemplo o fast food McDonald’s e a Starbucks, a principal representante dos novos modelos de café, que oferecem um ambiente agradável e aconchegante e que garantem uma experiência leva o consumidor a esquecer dos problemas, nos minutos que permanecem em seu estabelecimento. Mas em contradição, ele retrata que no McDonald’s, a maioria das vendas é realizada no sistema drive thru. Enquanto na Starbucks, a grande receita do negócio provém da venda em copos para viagem. E também, que a maioria das pessoas prefere comprar roupas em outlets, lugar que não é tão agradável e o atendimento também não.
Após uma série de exemplos, ele desenvolve o texto e chega à sua tese, dizendo que ao longo dos anos, só aumentou a importância da “mídia realidade” como instrumento de criação e manutenção da imagem da marca. O desejo da marca de se fazer presente nessa mídia não se trata de um acontecimento espontâneo, mas de algo que está ocorrendo porque alguém o planejou, criou ou incitou. Segundo Neal Gabler, quase tudo na vida se apropria das técnicas de relações públicas para poder ter acesso à mídia.
A relação simbólica estabelecida entre mídia e publicidade não poderia ser mais bem representada do que pela marca Calvin Klein, que percebeu que os tabloides podiam fazer sucesso com seu estilo de vida, percebeu que teriam que atingir as massas com roupas, acessórios e perfumes. Remetendo assim, à “cultura da celebridade”, que tem se tornado uma das maiores formas de publicidade que uma marca possa vir a ter.
O fato fundamental desse texto é que as pessoas fazem uso das marcas para definir a si mesmas e ao outros. Estamos em uma era em que a cultura se