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BUSCANDO VALOR AGREGADO1 A empresa No período pós-guerra, o Brasil seguiu a tendência mundial e investiu na construção de um parque siderúrgico voltado para o mercado interno e exportação. A Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN) iniciou suas operações em 1946 como estatal e fazia parte do modelo de substituição de importações, assim como as outras siderúrgicas implantadas nesse período. As siderúrgicas brasileiras foram mantidas sob tutela do Estado até o início da década de 1990. A partir de 1993, com a privatização, iniciou-se a reestruturação do setor, com redução significativa do número de empresas. Atualmente, nove empresas são responsáveis por 96% da produção brasileira, as quais podem ser reunidas em cinco grupos principais: CSN, Usiminas/Cosipa,
Acesita/CST, Belgo Mineira/Mendes Júnior e Gerdau/Açominas. A CSN, privatizada em abril de 1993, foi vendida por US$ 1.495 milhões mas, considerando US$
533 milhões de transferência de dívidas o resultado geral da venda foi de US$ 2.028 milhões. Os principais grupos compradores da CSN foram Bamerindus, Vicunha, Docenave, Bradesco e Itaú. O Brasil, apesar de ser o nono produtor mundial de aço bruto (2003), não possui nenhuma empresa entre 20 maiores do mundo, sendo que o maior fabricante (Arcelor, da França) tem capacidade equiparada a totalidade da produção do Brasil, em torno de 31 milhões de toneladas. A CSN é um dos maiores complexos siderúrgicos da América Latina, com capacidade de produção de 5,8 milhões de toneladas anuais de aço bruto, mas, apesar de possuir algumas vantagens competitivas, ainda não atua de acordo com padrões mundiais de largas escalas de operação. Das 5,8 milhões de toneladas produzidas em 2002, 67% foram vendidas no mercado interno, contra
82% em 2001; o volume manteve-se inalterado. A diferença se deve ao aumento das exportações, cujo volume atingiu 33% das vendas da CSN, contra uma média histórica da 25%. Os