Festa São Vito
A história do santo também é muito interessante, ele é o padroeiro da cidade de Polignano a Mare e o protetor dos artistas, das doenças nervosas, dos jovens e dos dependentes de drogas e é comemorado no dia 15 de junho. Desde a infância, Vito recebeu formação cristã dos servos Modesto e Crescencia, mas foi denunciado pelo próprio pai – Hila, um soldado romano, ao Imperador Diocleciano, perseguidor de cristãos. Sem renunciar a sua fé, Vito foi torturado até a morte, em 15 de junho de 303 D. C., aos 15 anos idade. Seus restos estão enterrados em Polignano a Mare e o milagre de suas aparições e curas ganhou devoção no sul da Itália, atravessou o oceano e é comemorada aqui, com muita fé e alegria, na única festa realizada em recinto fechado.
Logo no começo da nossa pesquisa, algo nos chamou muito atenção, a Festa é a principal fonte de recursos para a manutenção da CRECHE SÃO VITO, também conveniada com a Prefeitura de SP. São 115 crianças de 1 a 4 anos atendidas gratuitamente, em período integral, com profissionais contratados e muita dedicação dos voluntários da Festa. Nos 17 anos de existência, a Creche acolheu mais de 19 mil crianças.
A gastronomia é de dar água na boca. Transmitida por gerações, as Mammas da São Vito (pronuncia-se mámmas) são senhoras voluntárias, entre os 70 e 90 anos, que colocam as mãos na massa no preparo de iguarias típicas como a Guimirella (churrasco de fígado e folhas de louro), spaghetti ou ricchitelle (pronuncia-se riquitelle e significa orelhinha) al sugo ou a puttanesca. Um capítulo à parte é o molho ou Ragú. Campeão nos quesitos sabor e aroma, é feito apenas com tomates maduros, manjericão