Fertilização in vitro
É uma técnica de reprodução humana assistida para auxiliar quem possui problemas com a gestação natural. Esse procedimento envolve seis etapas.
A primeira etapa é denominada hiperestimulação ovariana controlada em que a paciente recebe drogas indutoras da ovulação para aumentar a produção de óvulos.
A segunda etapa é conhecida como captação dos gametas - óvulos e espermatozoides. Os óvulos (oócitos) são coletados dos ovários por punção com agulha guiada pela ultrassonografia transvaginal e na sequência são levados ao laboratório de FIV para preparo e ambientação. Os espermatozoides do marido (parceiro) são coletados dos testículos por masturbação (ou por técnicas cirúrgicas especiais) e preparados em laboratório para a fertilização dos óvulos coletados.
A terceira etapa é totalmente desenvolvida em laboratório e corresponde a fertilização in vitro (FIV) propriamente dita. No caso da FIV convencional, os óvulos e espermatozoides são preparados de modo que, para cada óvulo a ser fecundado, haja cerca de 150 mil espermatozóides móveis. Assim, esperamos que ocorra a fecundação de forma ativa – ou seja, os espermatozoides procuram o óvulo ativamente e o fertilizam. No caso da ICSI (injeção intra-citoplasmática de espermatozoides) os espermatozoides são introduzidos dentro de cada óvulo maduro através de uma microagulha observada e guiada por um microscópio especial – é o que chamamos de microinjeção – e um único espermatozoide é injetado em cada óvulo maduro coletado da mulher.
A etapa seguinte (quarta etapa) é denominada transferência dos embriões (mais corretamente dos pré-embriões). Assim, se a fertilização ou fecundação da etapa anterior for bem sucedida, dará origem a pré-embriões, que serão transferidos para o útero da paciente em 48, 72 ou até 120-144 horas após a coleta dos óvulos. Uma vez dentro do útero o pré-embrião transforma-se numa estrutura esférica chamada blastocisto. Dois a três dias após a transferência acontece a