FERTILIZAÇÃO IN VITRO
Cerca de quatro milhões de crianças em todo o mundo nasceram graças ao procedimento
AFP
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A fertilização in vitro é considerado atualmente um procedimento de rotina, segundo médicos
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Por mais de 30 anos, o "bebê de proveta" se transformou de maravilha científica para uma quase rotina médica, porém questionada por razões éticas.
Milhões de casais inférteis já viveram a alegria de ter um filho graças ao procedimento, cujo pioneiro, Bob Edwards, ganhou o Prêmio Nobel de Medicina nesta segunda-feira (4).
A técnica de Edwards se manteve essencialmente inalterada desde que o primeiro bebê de proveta, Louise Brown, nasceu em 1978. Ela consiste em se retirar um óvulo da mulher, cuja ovulação é estimulada por hormônios, e fertilizá-lo em uma placa de Petri com o espermatozoide do marido ou de um doador.
O óvulo se divide, dando origem a um embrião nos primeiros estágios graças a um fluido nutritivo, quando então é implantado no útero. Normalmente, os médicos implantam dois ou mais embriões para aumentar as chances de sucesso na gravidez.
Segundo Martin Johnson, professor de ciência reprodutiva da Universidade de Cambridge, a técnica já é considerada padrão.
- A fertilização in vitro é, atualmente, um procedimento de rotina.
Cerca de 4 milhões de crianças em todo o mundo nasceram graças ao procedimento ou a uma técnica relacionada, envolvendo a transferência de um único espermatozoide para dentro do óvulo.
Ao longo do tempo, os cientistas adicionaram uma série de implementações que "melhoraram fantasticamente" as chances de sucesso da técnica, segundo Joelle Belaisch-Allart, diretora da unidade de reprodução assistida do hospital Sevres, em Paris.
Entre elas, está a estimulação de óvulos, a seleção de óvulos e espermatozoides com DNA saudável, formas mais modernas de manipulação do óvulo e melhorias no