Fertilizante de liberação lenta
Reges Heinrichs1 Filipe Teixeira Sanches2
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Prof. Dr. UNESP – Campus de Dracena, Rod. SP 294, km 651, Dracena, SP. CEP: 17900-000. E-
mail: reges@dracena.unesp.br
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Graduando em Zootecnia, UNESP – Campus de Dracena, Rodovia SP 294, km 651, Dracena,
SP. CEP:17900-000. E-mail: sanchesft@hotmail.com
Os fertilizantes são compostos minerais ou orgânicos aplicados ao solo em quantidades suficientes para que as exigências da cultura quanto a macro e micronutrientes sejam supridas. Dentre os inúmeros fertilizantes encontrados no mercado, existem os fertilizantes de liberação lenta, que fornecem os nutrientes gradativamente às plantas, por um período variável conforme suas especificações; não necessitam de freqüentes aplicações, o que é vantajoso pois traz economias com mão-de-obra; evitam injúrias às sementes e raízes, decorrentes de aplicações excessivas; e são pouco suscetíveis a perdas por volatização, minimizando os riscos de poluição ambiental (Khalaf & Koo, 1983; Shaviv, 2001). Os fertilizantes de liberação lenta são classificados em grupos, conforme Bennett (1996): 1. Peletizados: é um grupo com compostos de baixa solubilidade, na forma de “pellets”, cuja liberação dos nutrientes depende da ação microbiana; 2. Quimicamente: grupo onde a liberação de nutrientes é conforme a conversão dos nutrientes em formas insolúveis em água; 3. Recobertos: são “encapsulados” por uma membrana semi-permiável. Essa membrana é que controla a liberação dos nutrientes. Existem várias formulações para os fertilizantes de liberação lenta, cada uma agindo de maneira específica. Trenkel (2007) especifica as três principais da seguinte maneira: 1. Uréia-formaldeido (UF - 38% de N): é o resultado da reação do formaldeído com excesso de uréia da qual resulta uma mistura de metileno-uréias com polímeros de cadeia longa (formam-se várias moléculas diferentes comprimentos). Parte é solúvel em água e fica